quarta-feira, 16 de maio de 2012
One Day, de David Nicholls
Nada como insistir e insistir num livro chato até, finalmente, desistir!
Não vi o filme e, sinceramente, não imagino como possa ser pior que o livro, afinal ele dura apenas 2 horas! Se One Day fosse um livro para ser lido em duas horas (ou até dois dias, ou até mesmo duas semanas), daria para o gasto, mas é arrastaaado!
Bem, pelo menos, foi o que eu achei, claro! Afinal, conheço pessoas que amam e defendem fervorosamente a pobre Emma, contra o péssimo Dexter. Mas falamos deles daqui a pouco.
A ideia do livro é genial. Cada capítulo conta um dia na vida do casal (casal só porque são dois, homem e mulher) em um ano. O capítulo seguinte não retoma de onde o anterior parou. Ele recomeça com o mesmo dia do ano seguinte. O conceito é bem legal: ir acompanhando a evolução da vida e do relacionamento dos dois.
Mas, na parte que li, resume-se ao seguinte: dois adolescentes chatos e perdidos, um rico burrinho e uma sem grana e super inteligente, um que sabe aproveitar a vida (e tem fundos para isso) e outra que acaba se metendo nos piores bicos para sobreviver, um que curte a vida, outra que vive sofrendo, com altas crises de autocomiseração. Nem preciso dizer que gostei mais do Dexter, né?!
Me disseram que ele era o maior filho da mãe e tal. Não cheguei a essa parte, graças a Deus! E é com muito orgulho que finalmente, depois de meses e meses de tentativas frustradas, abandono One Day e parto para o próximo.
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